A Resposta Da Dinamarca À 1ª Grande Guerra
Durante a 1ª Grande Guerra, a Dinamarca encontrava-se isolada e bloqueada, ao ponto de faltar comida, criando uma possibilidade forte de surgirem casos de má nutrição. Mikkel Hinhede, super intendente do Danish State Institute of Food Research, foi apontado como conselheiro nutricional do governo. Hinhede não só resolveu o problema, como reverteu a situação difícil que o país vivia.
Anos antes da guerra, a Dinamarca importava cereais a preços baratos. Os agricultores alimentaram porcos, vacas e aves, e exportavam ovos e manteiga para a Inglaterra. Os Dinamarqueses alimentavam-se á base de ovos e carne. Depois do bloqueio, a importação de cereais cessou, resultando numa escassez de alimento para 5.000.000 de animais e 3.500.000 pessoas.
De imediato, Hinhede ordenou que 4/5 dos porcos e 1/5 das vacas fossem mortos, de maneira a que maior quantidade de cereais ficasse disponível para consumo humano. Estas medidas diminuíram drasticamente o consumo de carne. Hinhede limitou também a produção de bebidas alcoólicas, sabendo que os cereais eram muito melhor empregues na produção do pão Kleiebrot. A população começou a comer papas de aveia, vegetais, leguminosas, frutas e menos quantidade de leite e manteiga.
De Outubro de1917, aOutubro de 1918, período mais duro da guerra, os Dinamarqueses tornaram-se o povo mais saudável da Europa. Em um ano, os casos de cancro diminuíram em 60%, assim como a mortalidade em 40%.
Depois da guerra, fim dos bloqueios, os Dinamarqueses voltaram á sua dieta “normal”, subindo os casos de cancro e taxa de mortalidade.
Baseado num texto do livro “Macrobiotic Way” de Michio Kushi
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