A Magia Espiritual dos Japoneses
Este povo desperta-nos curiosidade. Nunca visitei o Japão, mas sonho com o dia em que irá acontecer. O cinema por eles criado com títulos como “Survive Style 5+”, “Electric Dragon 80000V”, “Wild Zero”; a musica “Flower travelling band” ou “Apryl fool”, a comida “Nitsuke de cenoura” “Sobagaki”; personalidades como “George Oshawa” ou “Akira Kurosawa”, demonstram a excentricidade deste povo capaz da imaginação mais criativa Yin com a disciplina e hábitos culturais mais Yang. Admiramo-los pelo facto de quanto mais os conhecemos mais nos surpreendemos, mais o esperado se torna inesperado. É sem dúvida, dos povos mais excêntricos.
Lemos um texto no livro “Yokojun: Japanese secret of good health” que dá que pensar. Temos cada vez menos tempo para pensar, descansar, relaxar, ler, cozinhar e respirar, é um facto, mas convém contrariar os hábitos. Este livro acaba por abordar uma serie de temas que se relacionam com os nossos hábitos, a responsabilidade que temos nos azares da vida e na nossa saúde, dá uma serie de sugestões bastante japonesas de como transformar o nosso dia a dia.
A Eficácia na arte de preservar a saúde
Se formos persistentes com alguma coisa, eventualmente atingimos resultados. É como semear na primavera, aplicar adubo no verão, e colher o mais belo dos alimentos no Outono. Se uma pessoa estudar seriamente a arte de como preservar a saúde e aplica-la durante um longo período de tempo, naturalmente ficará mais forte, sem doenças, vivendo até aos limites da resistenia do corpo, com entusiasmo. Não devemos duvidar desta verdade.
Algumas pessoas adoram as plantas do seu jardim. Tratam-nas de manhã á noite, regam-nas, juntam-lhes terra e fertilizante e livram-se dos insectos. Ficam maravilhadas com o fortalecimento e beleza do jardim e tristes com o seu enfraquecimento. De qualquer maneira, as plantas têm pouca importância. O nosso corpo é muito mais importante. Como é que se pode tolerar que uma pessoa falhe, ao dar mais carinho a uma planta do que ao seu próprio corpo? Se uma pessoa aprender a controlar a arte da saúde, vai não só preencher o seu dever perante os seus pais mas também perante o seu corpo, e assegura uma vida cheia de conforto. Uma pessoa deve aprender esta arte quanto antes, para atingir um entendimento o mais prematuro possível, não sobrecarregando o envelhecimento. O maior dever que temos é o de preservar a nossa saúde.
Se nos alimentarmos com nutrientes em demasia, a nossa vitalidade física vai ser sobrecarregada pelo excesso de nutrientes, resultando em doença. Se a gravidade da doença aumentar e a nossa vitalidade física ficar exausta, o resultado pode ser a morte. É como a assistir à morte de uma planta sobrecarregada de nutrientes e fertilizante.
A preservação da saúde requer moderação. Moderação significa não ir aos extremos. Devemo-nos alimentar até estarmos saciados, acabando com a dor da fome. Não devemos cometer o erro de comer para satisfazer os nossos desejos. Aconselhamos a sermos moderados em tudo.
Texto ‘The Rice Experience’, baseado no livro ‘Yokojun: Japanese secret of good health’, de Françoise Riviere
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