A Crise Económica, Estilos De Vida E O Futuro
É altura de reflectir. Reflectir friamente sobre os hábitos que nos condicionam e nos limitam criando barreiras à evolução. Reflectir ajuda a quebrar hábitos, mas perder as regalias conquistadas deprime-nos. Quem não gosta de ter um bom carro, vestir boas roupas e ir a bons restaurantes? Se reflectirmos, observamos que por detrás da vaidade e do status do carro vem o crédito e o preço dos combustíveis/portagens, por detrás da beleza das roupas, vem a futilidade das modas e normas sociais, por detrás dos melhores restaurantes, temos comida de pouco valor nutritivo. Por isso é que uma mudança de hábitos pode ser benéfica para a evolução do ser humano, trazendo ideias novas e diferentes. Mas infelizmente vivemos presos ao ciclo vicioso da economia, do ditado “chapa ganha, chapa gasta”, do estilo de vida que idealizamos, presos à frustração do dinheiro
Todos gostamos de ver as fotos da casa nova do Ronaldo e falar do euromilhões, mas sinceramente que sentido é que faz perder tempo com a vida que gostávamos de ter, em vez de aproveitarmos a que temos.
Se calhar vemos demasiada televisão. Se ignorássemos o excelente serviço prestado pelas televisões deste país, que serve apenas para nos desmotivar e explorar, tínhamos mais tempo, para a família, amigos, convivio, ler, criar, praticar desporto, etc.
Mudar de alimentação é importante. Evitar as modas do vegetarianismo feito ás três pancadas, às rodas de alimentos adulteradas, ás modas da comida saudável com muita cor. Choca-nos ouvir os constantes disparates que médicos e nutricionistas publicam nos meios de comunicação. As mudanças não passam por substituir o leite de vaca pelo leite de arroz, ou trocar os iogurtes convencionais pelos de soja, nem tão pouco trocar a carne pelo tofu. A palavra de ordem é simplificar, simplificar a comida simplifica a saúde, complicar a comida complica a saúde.
Á medida que se simplifica e se criam novos hábitos, é possível chegar aos 15 euros semanais gastos em alimentação por pessoa. Se enveredarmos por este caminho louco, deixamos de consumir tudo o que nos faz mal e é caro: Lacticínios; carne; peixe; farinhas brancas; açúcar refinado; refrigerantes e sumos; café; fruta; alguns vegetais (tomate, beringela, batata). Todos estes alimentos são nocivos para a nossa saúde, toda a comida transformada, processada e embalada encarece a nossa alimentação. Estes alimentos prejudicam o funcionamento dos nossos órgãos e são responsáveis pelo mau estar em que vivemos. “Pagamos para ficar doentes, através dos alimentos que compramos e pagamos para nos curarem”.
The Rice Experience defende uma dieta rica em hidratos de carbono (arroz integral, millet, quinoa, aveia, trigo, trigo sarraceno); leguminosas (feijão, grão, lentilhas); vegetais (cenoura; nabo; alho francês; brócolos; couve flor; agrião; nabiça; couve) e algas. Estes são os alimentos que promovem bem-estar e nos reeducam.
Esta crise de que todos falamos não é novidade, é como um cancro que tem sido alimentado pelos idiotas que se vestem de pompa e circunstancia e que mutilam o país onde vivemos. É um facto que a incompetência de uns prejudica a vida de todos, mas não podemos deixar passar esta fase difícil, carregada de angústia e revolta. Tem de haver estratégia. Temos de aproveitar todas a crises, acreditando que é sempre possível construir ou reconstruir algo das cinzas. A mudança não começa no orçamento de estado, mas sim nas nossas casas, através daquilo que entra na nossa boca. De dentro para fora, nunca de fora para dentro.
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| Caixinha de Areia do fwBlogs
Dezembro 25, 2010 at 12:40 pm