O Café Provoca Problemas Renais
A Turquia foi o primeiro país a adoptar o café como uma bebida, muitas vezes misturada com especiarias como o dente de alho, a canela, o cardamomo e o anis. Hoje em dia é produzido e apreciado em todo o mundo e é das poucas culturas que os pequenos agricultores dos países do terceiro mundo conseguem produzir, lucrar e exportar.
O que a maior parte dos consumidores não sabe é que após o consumo da pequena chávena inocente, os níveis de açúcar sofrem alterações violentas, em tudo idênticas a uma viagem de montanha russa. Através destes altos e baixos, entramos num ciclo que se repete diariamente vezes sem conta, com efeitos muito variáveis, entre picos de energia, excitação compulsiva e exaustão. Os órgãos mais afectados são sem dúvida as glândulas adrenais. Estão situadas por cima dos rins e são responsáveis pela produção de hormonas como o estrogénio, esteróides, cortisol, cortisona, e substâncias químicas como a adrenalina e a dopamina. A exaustão adrenal crónica é considerada epidémica, sofrendo deste problema a maior parte da população.
Ao estimular constantemente a glândula adrenal a produzir mais substâncias químicas como a adrenalina, provocamos desequilíbrios no nosso organismo, nos níveis de glicose no sangue. É sempre bom lembrar que a cafeína não nos dá energia, só estimulação química.
De acordo com a medicina chinesa, este problema é detectado através da existência de olheiras ou papos nos olhos. Faz sentido visto que as olheiras estão ligadas a noites mal dormidas, sintoma muito próprio das pessoas que têm problemas de rins e glândulas adrenais.
Ralph T. Golan escreveu no seu livro Herbal Defense, “A cafeína força as glândulas a secretar quando já não existe possibilidade para tal, forçando-as a procurar mais e mais fundo, provocando cada vez maior cansaço físico. Depois de alguns anos, precisamos de cada vez mais café para obter os mesmos resultados. Muitas pessoas chegam a consumir seis ou mais chávenas de café por dia para se manterem acordadas. A este estado chama-se esgotamento severo das glândulas adrenais.”
A presença da cafeína nas nossas vidas é indiscutível. Cerca de 80% dos adultos nos EUA consomem-na todos os dias, de variadíssimas formas. É essencialmente uma droga, presente em: barras de chocolate, chocolate quente, refrigerantes no geral, gelados, chá, cacau, bolachas, em milhares de medicamentos que podem ser adquiridos sem receita médica, etc.
Stephen Braun defende que cafeína não é um estimulante directo, “trabalha indirectamente interferindo com um químico cerebral que serve de travão. Como um carro que tem um travão estragado, o cérebro acelera porque não consegue travar, por se encontrar dopado.”
Quando a cafeína é consumida, o sistema nervoso é estimulado artificialmente aumentando a capacidade de foco mental, produtividade e performance física.
A adrenalina é libertada no início do processo. Em resposta, o fígado começa a injectar glicose armazenada, demorando cerca de 5 horas a metabolizar metade de um café. Durante o processo, e em resposta, a insulina é libertada para baixar os níveis de glicose. O café é absorvido rapidamente pelo intestino, a cafeína atravessa as membranas celulares e é rapidamente dissolvido na saliva, sémen, leite materno, liquido amniótico.
Provoca desequilíbrios alimentares, dificultando a manutenção de uma dieta saudável. Devido ao seu sabor forte, leva a que os consumidores procurem o contra balanço em comidas açucaradas ou industrializadas, iniciando um ciclo que a longo prazo leva á exaustão do nosso organismo.
O descafeinado, por outro lado, está ligado ao aumento do colesterol, e os solventes utilizados no seu processamento, como o Diclorometano (utilizado também para na produção de decapantes e desengordurantes), Acetato de Etila (utilizado também para a produção de perfumes com aroma de fruta), mesmo aprovados pelo FDA são considerados um risco para os consumidores.
Por detrás de todos os sintomas negativos e positivos que provoca o consumo de café, a maior parte dos estudos científicos são unânimes ao concluir que é fisicamente aditivo devido à estimulação do sistema nervoso provocando alterações bruscas de humor e estado de stress crónico. O café manipula os mesmo canais neuro-químicos que as anfetaminas, cocaína e heroína.
Como Fisoterapeuta tudo o que diga respeito à saúde interessa-me saber para melhor tratar as pessoas e eu mesma aprender mais.
Achei um artigo interessante.
casa dos sentidos
Janeiro 9, 2011 at 9:24 pm
Senti na pele os efeitos negativos do café,eu passei a usar o descafeinado e tive graves problemas renais e niveis altissimos de colesterol,tinha que ser proibido na minha opiniao
Magno
Julho 13, 2013 at 6:37 am