O Poder Inquestionável Da Medicina Sintomática
Em primeiro lugar queremos deixar claro que o nosso objectivo não é a busca de longevidade, vida eterna, ou mudar o mundo através de um blog, pois na nossa opinião a Internet dificilmente oferecerá alguma mudança qualitativa ás nossas vidas devido ao excesso de informação que oferece.
Existe quem diga que somos do contra, que somos loucos, extremistas, sectários, etc. Perguntam-nos se temos intenções de viver para sempre, pois não percebem porque nos restringimos no que aos prazeres da vida diz respeito. Esta é sem dúvida uma das maneiras de interpretar a questão, mas se tivermos em conta que a maioria dos prazeres da vida contêm ingredientes como sulfitos, açúcar, aspartame, glucamato de sódio, xarope de milho ou edulcorantes, alimentos processados cujo efeito no organismo é desconhecido pelo comum dos cidadãos, preferimos abdicar destes prazeres da vida e escolher outros. Que cada um escolha os seus, consciente ou inconscientemente.
Não acreditamos que a alimentação natural proporcione uma vida de paz, amor e felicidade eterna, em que as pessoas vivem em harmonia com a natureza. Não embarcamos em fantasias utópicas de futuros promissores. Acreditamos sim, que a alimentação natural potencializa as capacidades de discernimento e julgamento, avaliando tudo o que nos rodeia numa perspectiva dualista de dinâmica/estática, flexibilidade/inflexibilidade, diferença/igualdade, a fim de compreender que a nossa postura em relação ás manifestações que ocorrem na vida é da nossa inteira responsabilidade.
Na vida tudo acontece: amor, ódio, guerra, paz, felicidade, tristeza etc. A história que todos contamos sobre o temperamento terrível de sujeito A, B, ou C em contraste com os elogios a D, E, ou G, é mera fantasia. Se observármos o nosso comportamento, verificaremos que somos tão maus ou piores do que o objecto da nossa crítica. Estamos todos no mesmo barco, apenas em bancos diferentes.
Os posts deste blog têm o intuíto de promover novas perspectivas de avaliar o que nos rodeia, pois aquilo que parece estar fora do nosso alcance, está afinal bem mais próximo do que alguma vez imaginámos, e a nossa intervenção pode até ter significado.
Caso não tenham reparado, existem crianças que nascem com diabetes, Leucemia e Asma, Há demasiados adultos com cancro, arteriosclerose e depressões. Existem mulheres que, apesar do consumo de cálcio, assistem á chegada da menopausa como o começo do fim da vida, da transformação da estrutura óssea em matéria quebrável. As respostas para estes problemas não se encontram apenas nos hospitais, que talvez sirvam para tratar o problema no imediato, mas a longo prazo, se nada for resolvido ao nível da alimentação e dos hábitos quotidianos, os problemas continuarão a suceder-se e agravar-se.
Cada vez mais devemos assumir o papel de maquinista em vez do de passageiro. O passageiro é passivo, senta-se e espera, o maquinista lidera, conduz. Devemos assumir sempre a liderança e não permitir que os médicos controlem as nossas vidas. Estes estudiosos em quem confiamos são os mesmos que recebem das farmacêuticas propostas indecentes de venda de produtos específicos, sendo depois remunerados com viagens ou outros bens materiais. Confiar cegamente na medicina sintomática é assumir a incapacidade de resolver os nossos problemas, e passar o testemunho da responsabilidade.
Com a vida que levamos é demasiado fácil perder a postura subversiva de questionar todas as coisas. Ao perder essa postura perdemo-nos.
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