Pensamos Em Alimentação Saudável, Praticamos Alimentação Sensorial
Observar os efeitos dos alimentos consumidos é uma experiência única.
Ao ingerir alimentos Yin em grandes quantidades (frutas, líquidos, lacticínios, mel, vegetais menos aconselháveis, drogas, medicamentos, açúcar, etc), observamos uma expansão na nossa imaginação. Fazemos planos inexecutáveis, incidindo na patética masturbação mental. A cabeça fica muito leve, cérebro mole, opiniões sem peso, preguiça, fragmentação de pensamento, apatia, alienação, lentidão, reflexo lógico, relaxamento, displicência e entorpecimento geral.
Alimentos muito pesados ocasionam uma digestão lenta, concentrando uma grande quantidade de sangue no aparelho digestivo, de modo que diminui a oxigenação cerebral, provocando um raciocínio mais lento e conservador com tendência a se arrastar no passado. O pensamento muito pesado distancia-se do corpo físico, carecendo de leveza e agilidade para acompanhar a velocidade dos acontecimentos. As pessoas muito Yang, revelam um certo ar de superioridade, orgulho e auto importância, olhando à sua volta de alto para baixo.
O consumo desequilibrado de Yin Yang, ocasiona uma combinação das duas tendências.
A milenar medicina oriental já conhecia a relação existente entre a condição do fígado e vesícula biliar e o estado de humor da pessoa. Se estes órgãos estiverem sobrecarregados manifestam-se a ira, irritação, ansiedade e impaciência. Caso contrário, manifestam-se a paciência e a perseverança. Dizia-se que uma pessoa com mau humor tinha “maus fígados”. A condição dos rins e da bexiga está directamente ligada ao medo, insegurança, hipersensibilidade, depressão, e preocupação excessiva. A ingestão de muitos líquidos, sal e açúcar sobrecarregam o funcionamento destes órgãos provocando este tipo de emoções.
As frutas acentuam o sentimentalismo e a preguiça, por isso não é surpreendente encontrar essas características principalmente nas áreas tropicais.
Quando consumimos lacticínios, estamo-nos a refugiar na infância, procurando o alimento que associamos às épocas mais felizes e aconchegantes das nossas vidas. Comendo como fazíamos quando éramos crianças, intuitivamente, regredimos nas supostas fases de evolução do desenvolvimento humano
Os alimentos de origem animal, provocam maior estímulo sensitivo e sensorial, levando os consumidores a viverem no passado, no materialismo, no egocentrismo. Por outro lado, o açúcar é um dos maiores causadores de depressão e pessimismo. O pico de energia de pouca duração que proporciona, provoca uma expansão do pensamento, fazendo com que as acções não consigam acompanhar o raciocínio, surgindo uma desconexão entre a teoria e a prática. A excitação eufórica reflecte uma condição doentia do coração e intestino delgado.
Uma alimentação mais neutra proporciona-nos uma maior capacidade de adaptação, física e mental a qualquer circunstância. O alimento do pensamento é Yin e o alimento da actividade é Yang. Juntos na devida proporção, formam uma dieta equilibrada, tendo como base os cereais integrais, as raízes, vegetais de folha verde, algas e leguminosas, poucos fritos e pouco peixe.
Estamos a viver um momento histórico da mais fundamental importância. A nossa postura, atitude e alimentação, influencia o destino, família, comunidade, cidade, país. A capacidade de auto-liderança não existe. Estamos bloqueados e descontrolados.
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