Cancro Da Mama
O cancro da mama atingiu proporções epidémicas na sociedade moderna, com uma média de uma em cada oito mulheres. Surge quando existe um crescimento de tecido celular maligno, que é caracterizado por um inchaço no peito, uma protuberância, situação de desconforto sem haver uma dor real, e nódulos debaixo dos braços. Estão devidamente identificados e classificados, sendo todos considerados letais senão forem tratados, visto o risco de propagação para os outros órgãos ser inevitável.
A partir do momento em que se descobre um possível aparecimento de células cancerígenas, alguns tipos de operações de remoção são recomendados pela comunidade médica.
Quanto mais cedo for detectado, menos doloroso é o tratamento e mais probabilidades tem o paciente de sobreviver. Os grupos de risco, na maior parte dos casos, são mulheres que têm casos de cancro na família, que tenham tido tumores benignos no peito, que nunca tenham tido filhos, ou que tenham sido mães depois dos 35 anos de idade, ou que tenham mais de 50 anos de idade. De qualquer forma, as idades onde tem sido diagnosticado cancro da mama têm diminuído de ano para ano.
Devido ao elevado número de casos encontrado em mulheres na menopausa, níveis elevados de estrogénio têm sido sugeridos como factores que contribuem para o cancro da mama.
É encorajador ver a ciência a reconhecer o papel das dietas ricas em gordura como potenciadoras de diversas doenças, entre elas o cancro da mama. Durante muitos anos, os seguidores da dieta macrobiótica recomendaram uma dieta com poucas gorduras. Uma mudança na dieta e estilo de vida é o passo mais importante para reduzir o risco de cancro da mama.
Existem dois tipos de cancro da mama. O primeiro tipo, tendo por base uma alimentação Yang (carne, peixe, ovos, e consumo insuficiente de vegetais), o outro tipo tendo por base uma alimentação Yin (álcool, fruta, açúcar, lacticínios e vinagre, além do consumo insuficiente de sal em qualidade e quantidade, para balancear os açúcares).
ESTUDOS CIENTIFICOS
A dieta macrobiótica reduz o risco de cancro da mama.
Os investigadores do New England Medical Center em Boston concluíram que as mulheres macrobióticas e vegetarianas têm menos probabilidade de contrair o cancro da mama. Os cientistas concluíram que estas mulheres processam o estrogénio de maneira diferente das mulheres que têm dietas desequilibradas, eliminando-o mais rapidamente do corpo. O estudo envolveu 45 mulheres pré e pós menopausa, onde metade eram macrobióticas ou vegetarianas, enquanto que o resto não.
Os dois grupos consumiram a mesma quantidade de calorias. As mulheres vegetarianas consumiram 1/3 da gordura animal consumida pelo grupo não vegetariano, e libertaram duas vezes mais estrogénio. Os elevados níveis de estrogénio são um indicador que serve para despiste da doença, visto que possibilitam o desenvolvimento do cancro da mama.
Fonte:B.R. Goldin e tal., “Effect of diet on Excretion of Estrogens in Pré- and Postmenopausal Incidence of Breast Câncer in Vegetarian Women,” Câncer Research 41:3771-73,1981
Tofu e miso protegem contra o cancro da mama.
Num estudo feito sobre o efeito dos produtos à base de soja nas hormonas femininas, cientistas japoneses concluíram, após o estudo de 50 mulheres saudáveis em pré-menopausa, que o consumo de miso e tofu reduzem a produção de estradiol, uma super hormona estrogénica. Os cientistas concluíram que os produtos à base de soja baixam os níveis de probabilidade de incidência de cancro da mama.
Fonte: C. Nagata, “Decreased Serum Estradiol Concentration Associated with High Dietary Intake of Soy Products in Premenopausal Japanese women”. Nutrition and Cancer 29(3):228-33.1997.
Dieta diminui o risco de mulheres hispânicas terem cancro da mama.
As mulheres hispânicas que vivem nos EUA têm a mortalidade mais baixa de cancro da mama, comparando com os outros grupos étnicos. Os investigadores da Universidade de Texas publicaram um estudo feito com 22 mulheres da área de Houston, que consumiam diariamente na sua dieta, cereais, pão, feijão e vegetais em maiores quantidades do que as verificadas noutros grupos étnicos. Esta diferença na dieta justifica o porquê das mulheres hispânicas terem pouco cancro da mama.
Fonte: “Dietary Fiber, Hispanics, and Breast Cancer Risk?” Annals of theNew YorkAcademyof Science 837:524-36,1997.
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