Conselhos Sábios De George Ohsawa
Nunca vi um doente meu sofrer por falta de comida. Eles comem para satisfazer o seu apetite e, por prazer, comem tudo o que seja tentador e tudo o que vêem. Comem sempre estes alimentos em grandes quantidades, produzindo doenças de vários tipos. Para mim, todas as doenças são provocadas por excessos na dieta. Se ingerires boas proporções de comida, nunca podes ficar doente por comer demais. A quantidade muda a qualidade. Os humanos não conhecem a lei da absoluta necessidade. Bebem e comem o que lhes apetece para satisfazer prazeres sensoriais. Um bom apetite alheado a uma boa dose de discernimento é essencial para a vida e significa felicidade, saúde e liberdade. O apetite é como o óleo para um motor, sem óleo o motor não trabalha assim como, não trabalha com óleo a mais.
A nossa capacidade de julgamento mais primitiva, aprisiona-nos num ciclo de satisfação das nossas necessidades sensoriais, sentimentais, intelectuais, sociais e ideológicas, enquanto a nossa capacidade de julgamento suprema nos permite uma melhor compreensão da ordem natural, capacitando-nos de um poder de discernimento em sintonia com o compasso do universo.
Eu admiro com todo o coração um bom apetite mas sem ser um apetite voraz próximo de um glutão. Não te aconselho a ser como tal. Mantém o teu apetite controlado, mesmo parecendo difícil ou mesmo impossível. Eu sei que esta recomendação moral não é bem vista pela sociedade. Se quiseres tornar este apetite eterno, mastiga cada garfada, pelo menos trinta vezes. Ao mastigares a comida de uma forma completa, automaticamente diminuis o excesso de comida, activas o funcionamento do maxilar e salivas.
Baseado num texto do livro “Philosophy of Oriental Medicine” de George Ohsawa
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