Doenças Incuráveis. Virus, Viroses E Bactérias.
A recuperação de um doente não é conseguida através de intervenções cirúrgicas ou paralisando a evolução da doença. Ao proceder desta forma, a doença é destruída, mas o paciente não fica curado. A violência dos tratamentos da medicina sintomática deixa marcas no doente. Mesmo que os vírus e as bactérias sejam exterminados, a propensão para o aparecimento e proliferação destes micro-organismos mantém-se, a não ser que o doente mude os seus hábitos, nomeadamente, os hábitos alimentares.
Porque é que não conseguimos lidar com as bactérias? O médico responde, “porque o doente não tem os anticorpos necessários”, enquanto que para a Alimentação Natural, “O doente é um excelente alimento para essas bactérias.” Porque é que as bactérias se desenvolvem abundantemente na carne, fruta, derivados do leite, batatas, tomates, etc.? Ao médico esta questão passa despercebida, enquanto que para a Alimentação Natural, “Estes alimentos criam ambientes propicios para a proliferação de bactérias, devido á sua toxicidade”.
Na nossa opinião, só o doente, e não a doença, pode ser curado. Para haver cura, o doente tem de tomar conta da sua saúde, ser responsável. Não quer dizer que não fique doente. Adoecemos porque não garantimos o equilíbrio necessário ao nosso organismo e na sua relação com o meio ambiente. Estes desequilíbrios são frequentes, necessitando de uma resposta dinâmica de restabelecimento diário. Parece mais difícil do que efectivamente é. Utilizamos o mesmo tipo de balanço no dia a dia quando, por exemplo, andamos de bicicleta.
Para ser saudável através da Alimentação Natural não é necessário aplicar rigidamente um conjunto de regras alimentares. É necessário, por outro lado, a realização através do conhecimento da arte e prática dos princípios universais ao dia a dia. É desta forma que os animais o fazem na vida selvagem, permanecendo saudáveis, ou curando-se sempre que ficam doentes.
Desta forma é praticamente impossível considerar uma doença ou doente incurável. Mesmo que o seja, é sempre necessário acreditar. Acreditar não na ajuda divina do Deus médico, mas sim em nós próprios. Na nossa capacidade de mudar a matéria-prima no qual alimentamos a nossa máquina, o nosso organismo.
Baseado no livro Doctors look at Macrobiotics Dr. Marc Van Cauwenberghe
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