As Palavras Sábias Do Grande Mestre Ohsawa
Os sábios do Oriente Longínquo, fora da vasta percepção da Ordem do Universo, sabiam que o nosso mundo relativo e finito, surgiu do infinito, do eterno, do absoluto, continuando a ser nutrido por ele. Os sábios perceberam também que este conceito explicava a raiz da vida.
Os seguintes trabalhos – the Heart Sutra, the Tao Te Ching, the I Ching, the Upanishads, the Bible, the Kojiki, etc – todos descrevem a raiz da vida, através da Ordem do Universo, revelando a origem do mundo. Mas o homem moderno não compreende o que está escrito nestes livros.
O que é importante perceber, é a relação entre o material, mundo finito (mundo do homem) de um lado, e o espiritual, mundo infinito (o mundo de Deus) do outro. O mundo finito, vasto e grandioso como é, acaba por ser apenas uma parte infinitesimal do mundo infinito.
Na Terra, dizem que estamos perante um excesso de população; no mundo infinito isto não pode ser considerado um problema. Desde o começo deste mundo, triliões e triliões de seres, têm nascido e morrido, e todos eles foram recebidos no mundo infinito. Nunca se ouviu falar no caso de a algum deles ter sido negado a possibilidade de ser aceite. É outra forma de dizer que a realidade da morte é também infinita, nada mais do que outro sinónimo para a eternidade do mundo, do sonho, do espírito.
Assim é a Ordem do Universo. Sem razões para nos tirar a vida, embora alguns sofram angustiados e desesperados quando confrontados com a inevitabilidade da morte. Em vez disso, devemo-nos proporcionar uma vida feliz e agradável. Mas essa felicidade considerada bem afortunada, apenas para aqueles que sabem para onde vão, para a terra que nos fez nascer a todos. Esses podem ter uma boa vida, e ser jovens para sempre, podem correr, dançar e cantar.
Baseado num texto do livro “Essential Ohsawa”de George Ohsawa
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